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Estratégias

Ação contra o aquecimento global

Algumas empresas e organizações não-governamentais (ONGs) estão agindo de fato contra o aquecimento global, em vez de apenas participar de debates estéreis sobre o tema. A última iniciativa, ainda incomum no Brasil, ocorreu em setembro no Paraná. A ONG Sociedade de Pesquisa em Vida Silvestre e Educação Ambiental (SPVS) comprou uma área na cidade de Antonina, no litoral do Paraná, e vai transformá-la em Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) com o apoio de outra entidade, a Nature Conservancy (TNC), que captou US$ 3 milhões da companhia petrolífera norte-americana Texaco para este fim.

A SPVS vai reflorestar 1.000 hectares na maior porção contínua de floresta da Mata Atlântica do país, que formará um cinturão em volta da Reserva do Morro da Mina, área de 2.300 hectares, também em Antonina, doada à SPVS em 1995. Além de recuperar a região, o objetivo do projeto é entender melhor qual é o papel exato que o reflorestamento pode ter no clima mundial – florestas em crescimento absorvem o dióxido de carbono da atmosfera. Toda a execução do trabalho ocorrerá ao longo de 40 anos e será mantido e administrado pela SPVS. No Brasil existem outros quatro projetos semelhantes e todos trabalham com prazos elásticos para conseguir recuperar a vegetação natural e combater o efeito estufa.

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