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Biodiversidade

Angola na rota do BioTA

O programa BioTA África, que em 2009 dará início à sua quarta fase, deverá ser estendido para Angola, e pesquisadores ligados ao programa Biota-FAPESP poderão ter um papel central na articulação necessária para essa integração. Em janeiro, Marcos Aidar, pesquisador do Instituto de Botânica de São Paulo, representou o Biota-FAPESP em uma expedição a Angola, cujo objetivo foi treinar alunos da Universidade Agostinho Neto, em Luanda, para iniciar o levantamento da biodiversidade em território angolano. De acordo com Aidar, a expedição, que também incluiu a Namíbia, teve a participação de pesquisadores do Instituto Nacional da Biodiversidade da África do Sul (Sanbi, na sigla em inglês), da Escola Politécnica da Namíbia e do BioTA África. O BioTA África, apoiado pelo Ministério da Educação e da Pesquisa da Alemanha (BMBF, na sigla em inglês), reúne mais de 400 pesquisadores de instituições africanas e alemãs que atuam numa rede multidisciplinar, em atividades espalhadas pelo continente. Na região meridional, o programa atuava, até agora, na África do Sul e na Namíbia. A inclusão de Angola no BioTA África foi priorizada porque o conhecimento sobre a biodiversidade local é precário, principalmente em decorrência dos 40 anos de guerra civil que devastaram o país. “Além de transmitir parte da experiência acumulada pelo Biota-FAPESP, também queremos entrar no processo de extensão do programa africano a Angola, participando da articulação entre alemães, sul-africanos e angolanos”, afirmou Aidar à Agência FAPESP.

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