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Cardiologia

Animais de experimentação

MIGUEL BOYAYANO tratamento da doença cardiovascular mudou radicalmente nas últimas duas décadas, proporcionando aos pacientes uma sobrevida maior e melhor qualidade de vida. Grande parte desse sucesso deve-se à introdução de novas terapias. Em nenhuma outra área essa mudança foi mais evidente do que na cardiologia intervencionista, pois nos últimos 20 anos as operações cardiovasculares percutâneas saíram do terreno experimental para formar a base terapêutica dos portadores de doença cardiovascular sintomática. O desenvolvimento dessas tecnologias, desde os primeiros estágios, requer a realização de estudos pré-clínicos com modelos animais (foto). É possível compreender os mecanismos terapêuticos desses dispositivos, uma vez introduzidos na esfera clínica, comparando-se os achados das pesquisas realizadas em modelos animais com amostras de exames anatomopatológicos. A análise “Importância dos estudos pré-clínicos em animais de experimentação para a cardiologia intervencionista”, de Yoriyasu Suzuki, Alan C. Yeung e Fumiaki Ikeno, da Faculdade de Medicina da Universidade Stanford, Califórnia, apresenta uma visão geral do papel emergente dos estudos pré-clínicos, bem como dos resultados, do desenvolvimento e da avaliação de modelos animais, nas tecnologias de intervenção cardiovascular percutânea.

Arquivos Brasileiros de Cardiologia – v. 91 – nº 5 – São Paulo –nov.2008

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