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SciELO

Vasectomia falha

O risco de paternidade após vasectomia é raro, mas existente, segundo os médicos pesquisadores Marcos Lucon, Antonio Marmo Lucon e Miguel Srougi, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e Fabio Firmbach Pasqualoto, da Universidade de Caxias do Sul, autores do artigo “Paternidade após vasectomia com dois espermogramas sem espermatozóides”. Falha em atingir esterilidade após vasectomia ocorre em 0,2% a 5,3% dos pacientes devido à falha técnica ou recanalização. O objetivo desse trabalho é descrever um caso raro, mas importante, de paternidade comprovada cujo espermograma mostrava ausência de espermatozóides. Um homem de 44 anos vasectomizado, cujo espermograma evidenciou azoospermia, tornou-se pai após quatro anos da esterilização. Análise sangüínea por DNA da criança e do marido provou paternidade biológica. Vasectomia pode falhar a longo prazo até com azoospermia no espermograma. O paciente deve estar informado dessa possibilidade.

São Paulo Medical Journal – v. 125 – nº 2 – São Paulo – mar. 2007

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