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Imunologia

Acordo para produção de vacina contra ebola

Campanha de prevenção contra o ebola na Libéria, país da África Ocidental

UNMIL / Emmanuel TobeyCampanha de prevenção contra o ebola na Libéria, país da África OcidentalUNMIL / Emmanuel Tobey

Em janeiro, a Global Alliance for Vaccine Initiative (Gavi) anunciou que pagou US$ 5 milhões a Merck, fabricante da primeira vacina contra o vírus ebola que teria apresentado níveis de eficácia aceitáveis nos testes preliminares com seres humanos. Este é o primeiro acordo de compra de uma organização de saúde pública com uma empresa farmacêutica antes de a vacina ter sido licenciada para uso amplo em pessoas. O objetivo do acordo é ter o imunizante pronto para ser usado caso surja outro surto. A Merck se comprometeu a manter um estoque de pelo menos 300 mil doses até março deste ano e trabalhar para concluir os testes e obter a aprovação das agências regulatórias até 2017. O reaparecimento do ebola em Serra Leoa, em 15 de janeiro, apenas um mês depois de a Organização Mundial da Saúde ter comunicado que a epidemia do vírus no oeste da África tinha sido contida, fundamenta a necessidade de estoques de vacina. Três empresas, Merck, Johnson & Johnson e GlaxoSmithKline, mantinham um estoque de cerca de 2 milhões de doses de três candidatos a vacinas. Mais de 20 mil pessoas foram vacinadas com esses produtos. Embora nenhuma das três candidatas a vacina tenha sido submetida à aprovação nos órgãos reguladores dos Estados Unidos ou da Europa, Serra Leoa e Guiné têm feito acordos com as empresas farmacêuticas para avaliar a segurança de uso dos imunizantes em testes clínicos.

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