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Coleção de mapas

Stanford oferece coleção de mapas

David Rumsey e um de seus mapas num monitor gigante

Linda A. Cicero/Stanford News ServiceDavid Rumsey e um de seus mapas num monitor giganteLinda A. Cicero/Stanford News Service

A Universidade Stanford, nos Estados Unidos, criou um centro cartográfico que oferece ao público uma das maiores coleções privadas de mapas do mundo – são mais de 150 mil itens, entre mapas, atlas, globos terrestres e outros objetos. O acervo foi doado por David Rumsey, 71 anos, empresário do ramo da incorporação de imóveis de São Francisco, cujo nome batiza o centro. A coleção mostra a evolução da cartografia entre o século XVIII, quando as representações da superfície em geral se limitavam a descrever o ambiente físico, e o XIX, época em que passaram a trazer outras informações, da prevalência de doenças num determinado território a dados recolhidos em censos demográficos, como as características étnicas, religiosas ou educacionais da população. Os mapas já são bastante conhecidos. Desde os anos 1990, Rumsey se dedica a digitalizar a coleção e boa parte dela pode ser consultada on-line no endereço davidrumsey.com.“Não sou um colecionador possessivo. Fico animado em adquirir itens que outras pessoas possam usar ou que gerem um aprendizado”, disse o empresário à revista National Geographic. Nas instalações construídas para o centro na divisão de bibliotecas de Stanford, em Palo Alto, Califórnia, qualquer usuário com interesse acadêmico pode solicitar um mapa em papel e usar uma variedade de monitores, incluindo uma tela de 3,6 metros de largura por 2 metros de altura sensível ao toque, para explorar os detalhes da imagem, além de compará-la com outros mapas ou imagens de satélite. Também estão disponíveis no centro outras duas coleções de Stanford, que reúnem mapas da Califórnia e da África, além de mais de 10 mil itens adquiridos de antiquários.

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