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Pediatria

Sensores sem fios para bebês em UTI

Dispositivo flexível para o monitoramento da oxigenação sanguínea em centros de terapia intensiva

Northwestern University

Ha Uk Chung, da Universidade Northwestern, em Chicago, e outros pesquisadores dos Estados Unidos, da China e da Coreia do Sul desenvolveram um sensor sem fios e sem baterias para monitorar bebês em Unidades de Terapia Intensiva. Os sensores aderem à pele e registram a frequência cardíaca, a taxa de respiração e a oxigenação do sangue (Science, 1º de março). Testado em bebês com até 28 semanas, o sensor incorpora recursos de transferência de dados por radiofrequência e comunicação de alta velocidade, por meio de uma minúscula antena magnética. Os criadores do dispositivo argumentaram que a eliminação de fios facilita o contato entre os recém-nascidos e seus pais, o que ajuda a estabilizar sinais vitais e a reduzir a mortalidade. Em um comentário na mesma edição da Science, Ruth Guinsburg, professora da Universidade Federal de São Paulo, reconhece que o sensor poderia facilitar a mobilidade e reduzir os danos à pele causados pelos dispositivos atualmente em uso. Ela observa, no entanto, que a mortalidade de recém-nascidos prematuros em países pobres não se deve tanto à saúde das crianças após o parto, mas, sim, à saúde precária e à pobreza de suas mães.

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