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CDCVariedades recentes substituem as antigasCDC
Os vírus da febre amarela continuam a se diversificar. Pesquisadores de São Paulo e de Londres compararam trechos do genoma de 11 amostras de vírus da febre amarela isolados de macacos e seres humanos que apresentaram sintomas da doença em 2000, 2004 e 2008 e viram que as sequências genéticas das variedades de 2004 e 2008 formaram um novo subgrupo, o 1E. As variedades desse subgrupo começaram provavelmente a se diversificar em 1975. Conduzido por Renato Souza, do Instituto Adolfo Lutz, e publicado na Journal of Medical Virology, esse estudo sugere que as linhagens mais antigas tendem a desaparecer e ser substituídas pelas mais recentes, eventualmente causando outras manifestações clínicas da doença. Outra conclusão: casos amenos ou assintomáticos de febre amarela, somados ao desmatamento e à expansão das áreas urbanas, podem facilitar a dispersão, a transmissão e a evolução dos vírus.
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