daniel buenoUm plástico que pode ser reparado depois de receber arranhões, cortes ou mesmo ter se rompido foi desenvolvido em uma parceria entre pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe, da Alemanha, e a multinacional da indústria química de origem alemã, Evonik. A novidade é um novo tipo de polímero que faz uma autocura para reparar-se reestruturando a estrutura molecular original, sem a ajuda de qualquer substância química, como aditivos ou catalisadores. A restauração acontece por meio de calor, entre 50° e 120°C, durante poucos minutos. O polímero tem um sistema de reticulação de fibras ou pequenas moléculas que consegue corrigir a constituição química do material. A prova de que o plástico realmente tem as propriedades de autorreparação foi realizada por meio de ensaios mecânicos, de tração e viscosidade. As propriedades obtidas podem ser transferidas para outros polímeros já usados no mercado. Os resultados do grupo do pesquisador Christopher Barner-Kowollik foram publicados na Advanced Materials em 21 de março.
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