Desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca, uma das principais formulações candidata a vacina contra a Covid-19 apresentou bons resultados na primeira fase de testes clínicos. Mostrou-se capaz de ativar e manter por 56 dias a produção de anticorpos e células de defesa no organismo de 1.077 voluntários com idade entre 18 e 55 anos (Lancet, 20 de julho). Ainda não se sabe qual seria o nível de anticorpos necessário para garantir proteção efetiva contra o novo coronavírus nem se a formulação induz imunização duradoura. A expectativa é que essas questões sejam esclarecidas com os testes clínicos de fase 2 e 3, a serem realizados em vários países, entre eles o Brasil. Também em julho, no dia 20, chegaram ao país as doses da CoronaVac, candidata a vacina contra o Sars-CoV-2 concebida pela farmacêutica chinesa Sinovac. O Instituto Butantan, em São Paulo, já iniciou os testes clínicos, para avaliar a eficácia e a segurança da formulação. Essa fase deve durar três meses e envolver 9 mil voluntários de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal. Em julho a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou os testes, no Brasil, de duas variantes de outra candidata a vacina, desenvolvida pelos laboratórios Pfizer, dos Estados Unidos, e BioNtech, da Alemanha.
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