embrapaA associação de plantas com rizobactérias benéficas pode promover o crescimento vegetal e o biocontrole de doenças, reduzindo custos de produção e diminuindo o impacto dos agrotóxicos no ambiente. Com o objetivo de avaliar os efeitos de rizobactérias aplicadas às sementes de cebola bola precoce (
foto) no desenvolvimento de plantas e na produção de bulbos, foi conduzido o estudo “Tratamento de sementes com rizobactérias na produção de cebola”, de Oscar Emilio Ludtke Harthmann, do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Catarinense, de Rio do Sul (SC), Átila Francisco Mógor e Luiz Antonio Biasi, da Universidade Federal do Paraná, João Américo Wordell Filho, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, de Chapecó (SC), e Wilmar Cório da Luz, da Revisão Anual de Patologia de Plantas, Passo Fundo (RS). Foram avaliadas as rizobactérias
Pseudomonas spp.,
Bacillus megaterium,
Pseudomonas alcaligenes,
Paenibacillus polymyxa,
Bacillus cereus e
Pseudomonas putida, juntamente com uma testemunha não microbiolizada. Verificou-se que existe influência das rizobactérias testadas no desenvolvimento da cebola. Os isolados que apresentaram melhor rendimento de bulbos foram
Pseudomonas spp. e
Bacillus cereus. Os aumentos de rendimento de bulbos em razão das rizobactérias variaram entre 3% e 48%. Essas bactérias apresentam-se promissoras como bioinoculantes para serem utilizados na produção de cebola.
Ciência Rural – vol. 39 – nº 9 – Santa Maria – dez. 2009
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