Movimentar pequenas embarcações que cortam os rios e igarapés amazônicos por meio da energia solar é a proposta de um projeto desenvolvido pela empresa K2C Serviço de Consultoria, que atua na área de planejamento florestal, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). “Só para pesquisas de campo navegamos em alguns casos até quatro dias e nem sempre é fácil obter gasolina, que na região custa cerca de R$ 3,20 o litro”, diz o engenheiro florestal Carlos Gabriel Koury, que coordena a pesquisa. A energia solar é captada por um painel fotovoltaico instalado na cobertura da embarcação, chamada de voadeira. Como na região chove muito, se necessário serão acionadas as baterias programadas para ficar embaixo dos bancos. “A nossa proposta é que esse sistema híbrido seja utilizado para quem usa voadeiras diariamente, como professores, agentes da saúde, agentes ambientais, porque a placa solar custa cerca de R$ 12 mil”, diz Koury.
Republicar