O alecrim (Rosmarinus officinalis) visto em detalhes microscópicos inspirou a artista plástica Cristina Libardi a criar imagens de rara beleza da planta. Essa ponte entre arte e tecnologia foi realizada com a ajuda do professor Francisco Tanaka, do Departamento de Fitopatologia e Nematologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo. Foi quando a artista teve a oportunidade de conhecer a estrutura molecular do alecrim em imagens com até 30 mil vezes de aumento, obtidas por meio dos microscópios de luz e o eletrônico de varredura. A partir desses registros, ela trabalhou com softwares de manipulação de imagens, nas quais ressalta aspectos do relevo e da topografia da planta a partir do emprego de cores e da alteração de características como brilho e contraste. Imagens híbridas que se assemelham a rendilhados e outras formas inspiradas surgem como resultado da interlocução entre tecnologia e arte.
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