Estudo feito a partir da Universidade Stanford, na Califórnia, Estados Unidos, mostrou que as castanhas brasileiras e o atum ajudam a prevenir o câncer de próstata. A pesquisa, publicada no Journal of Urology (volume 166), da Associação Norte-Americana de Urologia, indicou que esses alimentos são ricos em selênio, substância químico cuja ausência está associada à maior probabilidade de risco de contrair a doença. De acordo com o autor do trabalho, James Brooks, pesquisador de Stanford, a falta de selênio no sangue aumenta de quatro a cinco vezes o risco de contrair esse tipo de câncer. O problema para os homens mais velhos é que, quanto mais avançada a idade, menor a quantidade do elemento no sangue.
O estudo é promissor e vem em boa hora: um outro trabalho feito com 1.400 pessoas em sete países europeus (Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha e Suécia) pelo centro de pesquisas britânico NOP Healthcare indicou que apenas 39% dos homens têm conhecimentos básicos sobre o problema. O câncer de próstata é o segundo mais letal na maioria dos países ocidentais e em sua fase inicial não apresenta sintomas. O problemas é que a pesquisa feita na Europa constatou que a maioria das pessoas acha que é possível perceber os sintomas da doença ao urinar – não mais de 1% sabe que a doença não se manifesta, no início. No Brasil, o tumor na próstata só é superado pelo câncer de pele, de acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer.
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