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Células solares flexíveis em filmes plásticos finos

Csiro Doojin Vak, da equipe australiana, e as lâminas produzidas na impressoraCsiro

Pesquisadores da Austrália, do Reino Unido e da China anunciaram células solares flexíveis, com perovskita híbrida, produzidas na forma de filmes plásticos finos em impressoras rolo a rolo, à temperatura ambiente. Tintas à base de carbono foram usadas no lugar do ouro da célula solar convencional, produzida com silício cristalino, e eletrodos de carbono impresso substituíram os eletrodos metálicos depositados a vácuo. “A impressão rolo a rolo permite que as células solares sejam fabricadas em rolos de plástico muito longos e contínuos, o que pode aumentar drasticamente a taxa de produção”, comentou Anthony Chesman, o líder do grupo de pesquisa em energia renovável da agência nacional de pesquisa da Austrália (Csiro). “Como esses métodos já são utilizados na indústria gráfica, isso torna sua produção mais acessível aos fabricantes australianos”, acrescentou, em um comunicado da agência. A análise de 1.600 células identificou as melhores combinações de parâmetros de produção e rendimento. As células de perovskita híbridas apresentaram eficiência de conversão de energia de até 15,5% para células individuais de pequenas áreas e 11% para células interconectadas em série em módulos de grandes áreas. A eficiência das células solares rígidas comerciais, feitas de silício cristalino, varia entre 14% e 19% (Nature Communications, 12 de março; newsletter da Csiro, 13 de março).

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