Um abismo submerso no golfo do México parece esconder vestígios do impacto do meteorito que deve ter causado a extinção em massa de plantas e animais há 65 milhões de anos. Com imagens de sonar captadas em um navio oceanográfico, pesquisadores da Universidade Nacional Autônoma do México e do Centro de Investigação Científica de Yucatán, sob coordenação de Charlie Paul, do Instituto de Pesquisa Monterey Bay Aquarium (MBAR), Estados Unidos, fizeram um mapa detalhado de um penhasco de 4 quilômetros (km) de profundidade e 600 km de comprimento próximo do local da queda do meteorito, na península de Yucatán. Os pesquisadores acreditam que o sedimento acumulado sobre as rochas pode guardar registros de fenômenos como a nuvem de poeira que se seguiu à colisão do meteorito com a Terra. Segundo eles, as rochas formadas antes, durante e depois do impacto se espalham pelas bordas do abismo submarino, também conhecido como escarpa do Campeche. As imagens estão no Google Maps e no Google Earth. Os resultados do mapeamento foram apresentados em dezembro na reunião da American Geophysical Union (AGU), em São Francisco, na Califórnia.
Republicar