Ao fluir pelo substrato calcário, a água subterrânea dissolve a rocha em sistemas chamados de cársticos. Desse processo, estudado pelo geólogo William Sallun Filho, resultam cavernas com uma diversidade de feições, abundantes no Vale do Ribeira, sul de São Paulo. Na Gruta Fria (foto), pilares que pendem do teto – conhecidos como pendants pelos especialistas – são testemunhos de como a água seguia por condutos que formavam um labirinto, deixando nos pontos de cruzamento estruturas que resistiram à erosão. O mármore de que essa caverna é feita não se dissolve facilmente.
Imagem enviada por William Sallun Filho, pesquisador do Instituto de Pesquisas Ambientais do Estado de São Paulo
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