Quando procurava pelas plantas conhecidas como calunga em Minas Gerais, o biólogo Marcelo Devecchi encontrou dois habitantes locais, próximo a Belo Horizonte, carregando amostras. A planta, amarga, era destinada a uso medicinal. O então estudante de doutorado na Universidade de São Paulo seguiu as indicações e encontrou conjuntos de flores crescendo direto no chão, além de plantas apenas com folhas. Com experiência nesse grupo vegetal, percebeu tratar-se de uma única espécie, ainda não descrita e restrita àquela área de sedimento ferrífero. Pela raridade, Homalolepis planaltina é considerada ameaçada desde a sua descoberta.
Fotografias enviadas por Marcelo Devecchi, obtidas durante doutorado na USP
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