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Estratégias

Combate ao terrorismo

A ameaça do bioterrorismo chegou ao Congresso norte-americano e está pesando nas contas para o orçamento de 2003, de acordo com a revista Science (1º de fevereiro). Por enquanto, a balança pende a favor do Instituto Nacional de Saúde (NIH). O presidente George W. Bush vai propor um adicional de US$ 3,7 bilhões para os cofres do instituto, o que representa um aumento recorde de 16%. Verba para a saúde era mesmo uma promessa de campanha do presidente, mas nem todos os pesquisadores do NIH podem comemorar: mais da metade dos recursos iria para o combate ao bioterrorismo (US$ 1,473 bilhão) e para as pesquisas sobre câncer, às quais Bush também havia prometido uma atenção especial.

O grande beneficiário mesmo seria o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), que receberia 95% de todos os dólares destinados a combater o bioterrorismo, segundo seu diretor Anthony Fauci. Os projetos incluiriam pesquisa básica, como o seqüenciamento do genoma de agentes do bioterrorismo, assim como a produção de vacinas e a construção de laboratórios especiais para pesquisa de patógenos de alto risco. Resta saber se o Congresso será tão generoso – ou preocupado – quanto Bush.

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