A queda do voo MH-17 da Malaysia Airlines em julho na Ucrânia abreviou a contribuição de pesquisadores e ativistas que estavam a caminho da 20ª Conferência Mundial de Aids em Melbourne, na Austrália. Uma das vítimas foi o holandês Joep Lange, professor da Universidade de Amsterdã, referência em estudos sobre o papel dos remédios anti-retrovirais para prevenir a transmissão do HIV da mãe para o filho. “A pesquisa de Lange abrangia desde o vírus HIV até a epidemia global”, disse à revista Nature o virologista Charles Boucher, do Erasmus Medical Center em Roterdã. Jacqueline van Tongeren, mulher de Lange e ativista da fundação ArtAids, também estava no voo. Outras vítimas foram Pim de Kuijer, membro da ONG Stop Aids Now; Martine de Schutter, gerente da fundação Aids Fond; Lucie van Mens, pioneira na defesa do uso de preservativos femininos; e Glenn Thomas, coordenador de mídia da Organização Mundial da Saúde.
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