NIHO médico e geneticista Francis Collins, um dos líderes do projeto que sequenciou o genoma humano, deixou no final de dezembro a direção dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, um dos maiores e mais importantes centros de pesquisa médica no mundo. Depois de 12 anos à frente da instituição, que tem orçamento anual na casa dos US$ 40 bilhões, Collins deve retomar as atividades em tempo integral em seu laboratório no Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano, um dos 27 que integram os NIH, e se dedicar ao estudo do diabetes tipo 2 e da progéria, doença rara que causa envelhecimento precoce. Em seu lugar, assume interinamente o dentista e bioquímico Lawrence Tabak, principal vice-diretor dos NIH, que já dirigiu o Instituto Nacional de Pesquisa Dental e Craniofacial, anunciou em dezembro o Departamento de Saúde dos Estados Unidos, ao qual os NIH são subordinados. O governo norte-americano atualmente analisa o perfil de candidatos à direção dos NIH, que precisam passar por aprovação do Senado.
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