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Espaço

Depois da Lua, o Sol

Representação gráfica da Aditya-L1 aproximando-se de seu objetivo

Isro

A Índia está fazendo história espacial. No final de agosto, logo depois de pousar perto do polo sul da Lua, a sonda Chandrayaan-3 enviava as primeiras imagens da face oculta do único satélite natural terrestre. Uma semana depois, a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (Isro) anunciou que o instrumento de espectroscopia de ruptura induzida por laser (Libs), a bordo da sonda, identificou pela primeira vez os elementos químicos da superfície daquela região. Por meio de pulsos de laser, o aparelho registrou, de modo inequívoco, enxofre e, preliminarmente, alumínio, cálcio, ferro, cromo, titânio, manganês, silício e oxigênio. Com ela, a Índia tornou-se o quarto país a chegar à superfície da Lua, após os Estados Unidos, a China e a Rússia. No início de setembro, a Índia lançou sua primeira missão de observação do Sol, a Aditya-L1, que viajará 1,5 milhão de quilômetros em quatro meses. Se a missão for bem-sucedida, a Índia será um dos poucos países que estudam o Sol. O Japão lançou uma sonda em 1981 e as agências espaciais dos Estados Unidos e da Europa observam o Sol desde a década de 1990 (Isro, 28 de agosto; BBC, 2 de setembro).

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