A Fundação Nacional de Ciências Naturais, uma das principais agências de fomento à pesquisa básica da China, registrou em 2014 uma quantidade menor de desvios éticos em pedidos de subvenção do que o observado em anos anteriores. A agência investigou 206 casos suspeitos e confirmou transgressões em 33 deles, como plágio, fabricação de dados e utilização de informações pessoais falsas, informou o presidente da agência, Yang Wei, numa conferência de imprensa realizada no dia 30 de dezembro último. No período de 2010 a 2013, a média anual foi de 49 casos. Wei disse à revista Nature que a queda é resultado das políticas de combate a transgressões que a agência lançou no passado recente. Desde 2012, todas as propostas apresentadas por pesquisadores são examinadas por um software que detecta plágios. A transparência também aumentou. A partir de 2013 a agência passou a convocar conferências de imprensa regulares para divulgar resultados de investigações, o que, segundo o presidente da agência, está ajudando a coibir desvios e disseminar boas práticas. Na conferência de 30 de dezembro, sete novos casos foram tornados públicos. Em quatro casos, os pedidos de subvenção continham trechos plagiados. Nos outros, houve falsificação de idade, cargos e currículos.
Republicar