O modelo brasileiro de televisão digital está sendo preparado por 223 pesquisadores de 58 instituições, entre empresas e instituições de pesquisa públicas ou privadas. Esses são números que envolvem apenas o primeiro lote composto de oito convênios assinados, em março, pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e das Comunicações. Os projetos vão servir para desenvolver pesquisa aplicada e desenvolvimento científico com inovação tecnológica.
Escolhidos por meio de chamadas públicas, esses projetos vão receber um financiamento total de R$ 14,5 milhões, recursos originários do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) que são operados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Ainda estão para ser contratados mais 13 projetos, no valor de R$ 21,9 milhões. Sempre com o objetivo de fazer da TV digital brasileira uma ponte para a inclusão digital, os pesquisadores vão desenvolver os subsistemas de modulação, que fazem o transporte das informações digitais (bits) da emissora até o usuário, codificações de padrão de vídeo e o chamado middleware, software que faz a operação do sistema. Outro desafio é o terminal de acesso, que são receptores de TV digital, que poderão ser usados também pelas TVs analógicas. Eles terão que ser bem flexíveis tecnicamente e baratos para que possam ter grande adesão, inclusive pelas populações mais pobres.
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