Sempre se acreditou que os Estados Unidos formavam médicos em demasia. Agora, porém, mudanças econômicas e demográficas apontam para uma iminente escassez desses profissionais. A informação surpreendente vem de um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores do Instituto de Política Médica da Faculdade de Medicina de Wisconsin e da Universidade Temple. Segundo o trabalho, publicado na edição de janeiro-fevereiro de 2002 da revista Health Affairs, os Estados Unidos têm menos médicos, proporcionalmente, do que a maioria dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico. E essa carência tende a aumentar nas próximas décadas.
Levando em conta o número de faculdades de medicina, a quantidade de médicos estrangeiros e a progressiva substituição de enfermeiros, auxiliares de enfermagem e parteiras por médicos, os autores do estudo publicado estimam que os Estados Unidos terão falta de 50 mil profissionais em 2010. Se essa tendência continuar, a escassez de médicos aumentará para 200 mil em 2020, mais do que 20% da demanda total.
Republicar