Uma substância antimicrobiana obtida da mostarda e nanotubos de carbono foram os ingredientes que a engenheira de alimentos Marali Vilela Dias utilizou para elaborar uma embalagem ativa contra microrganismos capaz de aumentar o tempo de conservação de frangos, queijo, carnes e derivados. Professora da Universidade Federal de Viçosa (UFV), de Minas Gerais, ela desenvolveu um filme plástico com polímero de celulose e camadas de isotiocianato de alila, como antimicrobiano. Os nanotubos servem para reforçar a embalagem. “Utilizamos o isotiocianato contra vários microrganismos, danosos aos alimentos”, diz Marali. Para testar a eficiência da embalagem, ela inoculou a bactéria Salmonella choleraesuis na carne de frango cozido e desfiado. “Os resultados foram bons com o frango embalado durante 40 dias.”
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