Em cidades muito poluídas, os filtros dos aparelhos de ar-condicionado de carros não conseguem eliminar todas as impurezas que poluem o ar, que podem causar doenças cardiovasculares e respiratórias, como asma, bronquite e câncer de pulmão. Um experimento feito por engenheiros da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) procura ajudar na solução do problema pela produção de nanofibras de acetato de celulose, um material biodegradável e não poluente. Por fim, misturaram as nanofibras com uma solução aquosa para borrifar nos filtros de ar-condicionado. “As nanofibras permitem aumentar a eficiência de filtração de filtro de ar com aceitável queda de pressão. Ou seja, o ar flui com facilidade e filtrado”, explica o engenheiro Paulo Chagas, que realizou os experimentos no Laboratório de Controle Ambiental, coordenado pela engenheira química Mônica Lopes Aguiar. Os filtros borrifados superaram a eficiência daqueles não revestidos e de Alta Eficiência na Retenção de Partículas (Hepa), e podem ser usados em aparelhos de veículos, domésticos e comerciais. A pesquisa rendeu um pedido de patente para o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Separation and Purification Technology, novembro).
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