O Departamento de Saúde do estado de Louisiana, nos Estados Unidos, registrou a primeira morte de uma pessoa relacionada a uma linhagem altamente patogênica do H5N1, o vírus da gripe aviária. A pessoa que morreu tinha mais de 65 anos, com problemas de saúde anteriores, e havia tido contato com aves silvestres doentes e mortas. Em 2024, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) registraram 66 casos de gripe aviária causada pelo H5N1, geralmente leves, entre trabalhadores rurais expostos a aves ou vacas leiteiras doentes. A variante D1.1 do vírus, antes de ser identificada em Louisiana, foi detectada em uma menina de 13 anos no Canadá. Nos últimos meses, infectados por uma linhagem altamente patogênica do vírus da gripe aviária, 47 tigres morreram em zoológicos no Vietnã e 20 grandes felinos nos Estados Unidos. Até o final de dezembro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil havia registrado 158 casos entre aves silvestres, cinco em mamíferos aquáticos, três em aves de pequenas propriedades rurais e nenhum em zoológicos, na avicultura comercial ou em pessoas. A Organização Pan-americana da Saúde (Opas) lançou um quadro interativo para acompanhar a situação nas Américas (BBC e AP, 7 de janeiro).
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