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Bioquímica

Flores flutuantes para limpar rios

Margi Rentis / FIU / Flickr  Jazmin Locke-Rodriguez e os tanques com os cravos despoluidoresMargi Rentis / FIU / Flickr 

Flores cultivadas em esteiras de espuma de polietileno ajudaram a limpar a água poluída por material orgânico em um experimento feito em tanques na Universidade Internacional da Flórida (FIU) em Miami, nos Estados Unidos. Dois especialistas em solos da FIU, Jazmin Locke-Rodriguez e Krishnaswamy Jayachandran, criaram jangadas flutuantes com 1,3 centímetro de espessura, 1,2 metro (m) de largura e 1,8 m de comprimento, com orifícios, ocupados por duas espécies de zínias (Zinnia spp.), duas variedades de girassol (Helianthus annuus) e cravo-africano (Tagetes erecta). As plantas foram cultivadas durante 12 semanas em cinco tanques de 2.300 litros de água que refletiam os rios poluídos próximos. Apenas os cravos sobreviveram – provavelmente por causa de uma peculiaridade, as raízes extras que crescem a partir de seus caules. Eles extraíram 52% mais fósforo e 36% mais nitrogênio do que os tratamentos habituais e produziram uma média de 65 flores de qualidade comercial por metro quadrado. Com base nos resultados, Locke-Rodriguez prosseguiu com os testes e transferiu as plataformas com cravos para cursos d’água próximos a Miami (Environmental Advances, outubro de 2023; newsletter da FIU, 10 de fevereiro; The Conversation, 13 de fevereiro).

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