Um estudo realizado no Paraná quase dobrou o número de espécies vertebradas conhecidas do período Neopermiano (de 270 a 250 milhões de anos) no Brasil. Os pesquisadores, liderados pelo paleontólogo Rafael Costa da Silva, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), do Rio de Janeiro, descreveram cinco novas espécies da paleofauna brasileira. Silva explica, no entanto, que eles não encontraram nem estudaram esqueletos de fósseis. O que fizeram foi um estudo descritivo de pegadas fossilizadas.“Ao longo do estudo, percebemos que as espécies que produziram as pegadas não poderiam ser as mesmas que são conhecidas por esqueletos dessa idade”, conta. As descrições são chamadas de icnoespécies porque a nomeação com base em pegadas não é reconhecida para a descrição científica completa da espécie. “Nomeamos as pegadas, usando características morfológicas e comparando com outras ocorrências.” O estudo foi publicado no Journal of South American Earth Sciences (outubro, 2012).
Identidade dos fósseis
Identidade dos fósseis
Entrevista: Rafael Costa da Silva
00:00 / 08:14