Com um espelho do diâmetro de uma moeda acoplado às lentes de um microscópio, pesquisadores de centros de pesquisa dos Estados Unidos, da China e da Austrália conseguiram registrar imagens tridimensionais e em alta resolução de estruturas celulares extremamente pequenas, como os poros das membranas e o vírus sincicial respiratório humano. A técnica foi descrita em uma revista do Grupo (Light: Science and applications, 17 de junho): uma luz atravessa a célula em direção a um espelho, no qual reflete, voltando em seguida à célula. Desse modo se pôde fazer imagens em boa resolução dos eixos bidimensionais (altura e largura) e também do eixo tridimensional, perpendicular aos dois primeiros (profundidade), diferenciando estruturas muito próximas, antes indistinguíveis. Com as técnicas usadas atualmente, os pesquisadores cultivam as células em lâminas de vidro transparente e depois as analisam com o auxílio de um microscópio. Mesmo com os microscópios mais avançados, porém, é muito difícil obter imagens em boa resolução dos três eixos espaciais; normalmente a definição da profundidade é menor que as outras duas dimensões. Agora as células podem crescer diretamente nos espelhos do microscópio.
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