THE DAILY PRINCETONIANO artigo “A informalidade no mercado de trabalho e o impacto das instituições: uma análise sob a ótica da teoria dos jogos”, de Fernando B. Meneguin, consultor legislativo do Senado Federal, e Maurício S. Bugarin, do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC de São Paulo), analisa o tema como um jogo dinâmico infinito entre empregador e empregados. Nele, a Justiça Trabalhista é representada por parâmetros. Duas classes de equilíbrios perfeitos em subjogos – criadas pelo matemático John Nash (foto), ganhador do Prêmio Nobel de Economia – são encontradas. Na primeira classe, a relação informal prevalece durante um determinado tempo, com posterior formalização do trabalhador, sendo que, quanto mais efetiva for a Justiça, mais rapidamente serão registrados os empregados. Na segunda classe, a informalidade se torna perene, associada a uma alta rotatividade no mercado de trabalho. Novamente, quanto mais efetivo o Judiciário, menor a probabilidade de esse último equilíbrio existir.
Economia Aplicada – v. 12 – nº 3 – Ribeirão Preto – jul./set. 2008
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