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dados

Ingressos em programas de engenharia e de computação

  • Entre 2014 e 2023, o número total de ingressantes em cursos de graduação no país cresceu de 3,11 milhões para 4,99 milhões de estudantes
  • No período, na grande área de engenharia e correlatas, o número de ingressantes diminuiu de 469 mil para 358 mil, enquanto na de computação e correlatas, cresceu de 146 mil para 473 mil, superando as engenharias
  • No total, o ingresso nessas duas áreas, voltadas para a formação em tecnologia, aumentou no período (de 615 mil para 831 mil), mas perdeu participação no total (19,8% para 16,6%)
  • Assim como na maioria das áreas de formação, tanto em engenharia como em computação (e correlatas), houve forte crescimento de ingressantes no ensino a distância (EAD)
  • Nas engenharias, cuja oferta de programas de bacharelado é majoritária, o número de novos alunos em cursos presenciais diminuiu de 410 mil para 149 mil, entre 2014 e 2023. Nos cursos de EAD, no entanto, saltou de 13 mil para 155 mil, superando os ingressos no bacharelado presencial pela primeira vez
  • Na computação e correlatas, o ingresso em programas presenciais de bacharelado variou de 57 mil para 68 mil alunos; nos cursos de EAD, foi de 3 mil para 71 mil, nesse período. Para os cursos que formam tecnólogos da área, o aumento no ensino presencial foi semelhante ao dos programas de bacharelado, mas, nos cursos de EAD, aumentou quase 10 vezes: de 29 mil para 263 mil ingressos
  • Em 2023, o setor privado dominava a oferta de EAD nas duas áreas (95% nas engenharias e 98% na computação) e era majoritário na oferta presencial (54% dos ingressos nas engenharias e 70% na computação)

Fontes Microdados do Censo da Educação Superior, Inep/MEC Elaboração FAPESP/DPCTA/GIP

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