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Nobel 2018 | Economia

Inovação, clima e desenvolvimento sustentável

William Nordhaus e Paul Romer

Niklas Elmehed / © Nobel Media

Os norte-americanos William Nordhaus, 77 anos, professor na Universidade de Yale, e Paul Romer, 62 anos, professor na Universidade de Nova York, ambas nos Estados Unidos, foram agraciados com o Nobel de Economia por contribuições para integrar políticas de inovação e mudanças climáticas na análise do crescimento econômico de longo prazo. O trabalho de Romer evidenciou a influência de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no crescimento sustentável. Se já era reconhecida a importância do progresso tecnológico no aumento da produção, Romer avançou ao mostrar como políticas públicas e condições de mercado determinam o surgimento de novas tecnologias. Antes de seu trabalho, a influência da tecnologia no aumento da produção era vista como residual. Já Nordhaus criou, nos anos 1990, em parceria com colaboradores, o Modelo Dinâmico Integrado de Economia Climática (Dice), para estimar os custos das mudanças climáticas. O modelo reúne conhecimentos e parâmetros de física, economia e química para simular como economia e clima evoluem e passou a ser usado em análises do Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas (IPCC) e da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).

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No início de outubro, a Fundação Nobel anunciou os ganhadores do prêmio de física, química, economia, medicina ou fisiologia e paz. A Real Academia Sueca de Ciências seleciona os laureados nas três primeiras categorias. O Instituto Karolinska escolhe os vencedores em Medicina ou Fisiologia e o Comitê Norueguês do Nobel, os da paz. Uma quarta instituição, a Academia Sueca, define o premiado em literatura, que, por uma crise na entidade, só será conhecido em 2019, quando deve haver dupla premiação.

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