Primeiro lugar em confiabilidade e disponibilidade. Na avaliação do mês de abril feita pela Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (Cern), o Centro Regional de Análises de São Paulo (Sprace, na sigla em inglês), instalado no Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em São Paulo, ficou à frente de instituições como o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, pelo trabalho realizado no processamento de dados do acelerador de partículas Large Hadron Collider (LHC) ou grande colisor de hádrons instalado na divisa da Suíça com a França. Esse experimento necessita de 165 grupos de computadores em todo o mundo para processar as informações. A conexão com o Cern é feita por cabos de fibras ópticas, inclusive submarinos, numa velocidade de transmissão de 10 gigabits por segundo (Gbps) disponibilizados para os pesquisadores pela Rede Acadêmica do Estado de São Paulo (Ansp), financiada pela FAPESP. Os pesquisadores do Sprace também desenvolveram um game educativo para transmissão de conceitos de física de partículas, destinado a alunos do ensino médio. Ele pode ser acessado no site www.sprace.org.br.
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