Um novo tipo de laser que no lugar de espelhos utiliza um gás como amplificador óptico foi criado pelo professor Philippe Wilhelm Courteille, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com pesquisadores da Universidade Tübingen, na Alemanha. O laser foi obtido a partir do gás rubídio que, aprisionado em uma rede óptica, formou um cristal fotônico. O laser comum se constitui de amplificadores de luz e conjuntos de espelhos que jogam a luz de um lado para o outro, num processo contínuo de feedback (retorno). Um feixe de luz se forma espontaneamente se o retorno for eficiente. No experimento feito na USP, as ondas estacionárias geradas durante o feedback permitem aprisionar átomos e colocá-los de maneira estruturada no feixe de luz, o que resulta no fenômeno da reflexão. O estudo foi publicado na revista científica Nature Photonics em dezembro.
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