
José Cruz / Agência BrasilEm um colégio de Brasília, Samuel Ribeiro Costa prepara os alunos para as provas do Enem 2024José Cruz / Agência Brasil
Ao apresentar os resultados sobre Educação do Censo Demográfico 2022, em Porto Alegre (RS), Gustavo Silva, diretor de pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atribuiu a políticas públicas municipais, estaduais e federais o avanço dos níveis de escolaridade de 2000 a 2022. Nesse período, o percentual de pessoas sem instrução ou sem concluir o ensino fundamental caiu quase à metade, de 63,2% para 35,2%, o equivalente a 71 mil pessoas. Ao mesmo tempo, o de habitantes com nível superior completo cresceu quase três vezes, de 6,8% para 18,4%, o equivalente a 37,3 mil pessoas. Ainda há contrastes regionais acentuados: em 2022, entre as unidades da federação, o Distrito Federal apresentou a maior proporção da população com 25 anos ou mais com nível superior completo (37%) e o Maranhão a menor (11%); entre as capitais, Florianópolis (SC) e Vitória (ES) apresentaram a maior proporção da população com nível superior completo (41,8%) e Manaus a menor (19,8%); entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, São Caetano do Sul (SP) se destaca com a maior média de anos de estudo da população com 25 anos ou mais (12,7 anos), enquanto a menor média foi encontrada em Breves (PA), com 6,5 anos (IBGE, 26 de fevereiro).
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