Casos amenos de malária não matam, mas atrapalham. Podem fazer com que as crianças tenham de faltar mais às aulas, prejudicando o rendimento escolar, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores de Manaus e Brasília. À frente desse levantamento, Sheila Vitor-Silva, da Universidade do Estado do Amazonas, acompanhou durante nove meses 198 crianças de 5 a 14 anos de idade que estudavam em Careiro, município do estado do Amazonas em que a malária é endêmica; 35% dos estudantes desse grupo já haviam passado por episódios não severos de malária, de acordo com o artigo publicado na Malaria Journal. Quedas nas notas finais de duas disciplinas, português e matemática, atestaram que mesmo casos não graves de malária podem prejudicar o rendimento escolar.
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