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Tecnologia

Meias com sensores para idosos

Milbotix Inspirada na bisavó do inventor, registra frequência cardíaca, transpiração e movimentoMilbotix

Especialista em mecanismos neurocomportamentais do movimento humano, Shlomi Haar se prepara para avaliar as possibilidades de uso da Meias Inteligentes (SmartSocks) com 15 pessoas em um laboratório do Instituto de Pesquisas sobre a Demência, do Imperial College London (ICL), no Reino Unido, onde as atividades diárias se dão como se fosse na sala de estar de uma casa. Desenvolvidas pela startup Milbotix, sediada em Chipping Norton, as meias contêm sensores que medem a frequência cardíaca, os níveis de transpiração e o movimento. Se aceitas pelos potenciais usuários, elas poderiam ajudar no monitoramento remoto de pessoas com demência, que nem sempre se dão bem com as pulseiras usadas atualmente para acompanhar o bem-estar dos idosos com problemas cognitivos. As meias seriam uma solução – pelo menos em condições climáticas nas quais essa peça do vestuário é natural e cotidiana –, já que ao usuário parecem comuns. Zeke Steer, diretor da Milbotix, resolveu criar essas peças após testemunhar a evolução da demência de sua bisavó. Ávido por ajudá-la, desistiu de seu emprego na indústria de defesa e fez um doutorado em robótica, no qual se interessou pelas chamadas tecnologias vestíveis (newsletter do Imperial College London, 10 de agosto).

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