Imprimir PDF Republicar

gravidez

Mortes durante a gravidez ou no parto

Mulheres esperam para ser examinadas na maternidade de um hospital no centro da Libéria

Zoom Dosso/ AFP via Getty Images

No Brasil, de 2000 a 2020, a taxa de mortalidade materna aumentou de 68 para 72 a cada 100 mil nascidos vivos. O número de nascidos vivos diminuiu de 3,489 milhões para 2,787 milhões nessas duas décadas. Por causa de falta de acompanhamento médico, as mortes maternas aumentaram ou estagnaram em quase todas as regiões do mundo: em média, uma mulher morre durante a gravidez ou no parto a cada 2 minutos, de acordo com o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) “Tendências na mortalidade materna”, divulgado em fevereiro. “As novas estatísticas revelaram a necessidade urgente de garantir que todas as mulheres e meninas tenham acesso a serviços de saúde críticos antes, durante e após o parto, e possam exercer plenamente seus direitos reprodutivos”, disse Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, ao apresentar o documento. Aproximadamente um terço das mulheres não faz nem quatro dos oito exames pré-natais recomendados ou recebe cuidados pós-natais essenciais, enquanto cerca de 270 milhões não têm acesso a métodos modernos de planejamento familiar. Em 2020, cerca de 70% de todas as mortes maternas ocorreram na África subsaariana, em razão de sangramento grave, pressão alta, infecções relacionadas à gravidez, complicações de aborto inseguro e doenças como HIV/Aids ou malária, que podem ser agravadas pela gravidez. No Chade, a taxa média de mortalidade é de 1.063 mulheres para cada 100 mil nascidos vivos. Na Alemanha, de 5 para cada 100 mil.

Republicar