O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Fundação Oswaldo Cruz lançaram o Sistema de Monitoramento e Controle Populacional do Aedes aegypti (SMCP-Aedes), que busca reduzir a população do mosquito transmissor do vírus da dengue em áreas de risco. O Inpe coordenou o desenvolvimento de um sistema computacional para mapear os locais onde há mais ovos da fêmea do Aedes, capturados por uma armadilha criada pela Fiocruz que é instalada em domicílios. Os ovos colhidos são levados para o laboratório e contados por meio de um sistema automático. O número de ovos é registrado num banco de dados e somado a informações cartográficas, socioambientais e epidemiológicas. O SMCP-Aedes gera, então, um mapa dos pontos de risco capaz de orientar as ações de controle. O projeto já foi implantado, em experiências piloto, em duas cidades pernambucanas: Ipojuca e Santa Cruz do Capibaribe. O sistema propõe intervenções baseadas na eliminação mecânica dos mosquitos e de seus ovos, reduzindo o uso de pesticidas.
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