A Universidade de São Paulo (USP) apresentou o projeto arquitetônico do Museu da Tolerância, que será construído na Cidade Universitária. Ligado ao Laboratório de Estudos sobre a Intolerância (LEI) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), o museu terá duas bibliotecas, cinemateca, auditório, galerias para exposições, salas de multimídia, salas de aula, laboratórios de restauração e conservação, espaços de convivência, além de uma área que abrigará o LEI. Como a missão do museu é combater intolerâncias políticas, religiosas, culturais e sociais, haverá seções temáticas sobre índios, africanos e judeus, vítimas tradicionais de preconceito. A presidente do museu, Anita Novinsky, diz que ele seguirá um conceito peculiar. “Será uma escola voltada para a educação, com o sentido de transmitir conhecimentos sobre o valor da diversidade humana e das diferentes culturas e de demonstrar as consequências do fanatismo e da intolerância”, diz ela, que é professora da USP. O projeto é assinado pelo escritório Frentes, de São Paulo.
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