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TECNOLOGIA

Nariz eletrônico para candidíase

CDCCandida sp., causadora de infecção oportunista, vista ao microscópioCDC

Um sensor detecta metano, outro propano, um terceiro aminas e odores sulforosos. Em conjunto, seis sensores, durante 20 segundos, identificam os compostos orgânicos voláteis liberados por colônias supostamente do fungo Candida que crescem em uma placa de Petri. Em seguida, as informações passam por um programa de computador que usa inteligência artificial e indica se se trata mesmo do microrganismo responsável pela candidíase, infecção oportunista relativamente comum em mulheres e em pessoas com defesa imunológica baixa, que, antes de ser corretamente diagnosticada, pode ser confundida com reações alérgicas, dermatites ou herpes genital. Assim funciona um dispositivo desenvolvido na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) chamado de nariz eletrônico – versões similares já são usadas para identificar gases tóxicos ou contaminação em alimentos (ver Pesquisa FAPESP nº 228). Em minutos, a técnica diferencia sete espécies de Candida, enquanto as análises laboratoriais hoje utilizadas demoram de três a sete dias. Os testes registraram uma acurácia de 95,87% a 97,70% (Scientific Reports, 10 de janeiro).

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