Só a dosagem de PSA, o antígeno específico da próstata, pode não ser suficiente para detectar o câncer de próstata. Homens com casos na família e considerados de alto risco deveriam submeter-se à outra forma de diagnóstico, o toque retal. É a recomendação que emerge de um estudo do Fox Chase Cancer Center, Estados Unidos, com 520 homens com alto risco de desenvolverem câncer de próstata: a doença foi diagnosticada em 25% deles, mesmo com baixos níveis de PSA. Nesse estudo, homens que apresentaram alguma anormalidade no exame retal e um nível de PSA entre 2 e 4 nanogramas por mililitro passaram por uma biópsia. Enquanto o exame retal poderia alertar sobre a possibilidade de um câncer na próstata, o baixo nível de PSA afastaria as suspeitas. As diretrizes adotadas no ano passado por instituições médicas dos Estados Unidos sugerem a realização de biópsia quando o nível de PSA ultrapassa 2,5 nanogramas por mililitro.
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