A resolução das imagens médicas produzidas por ultrassonografias pode, no futuro, ser mil vezes melhor. Isso se for posta em prática a tecnologia demonstrada por pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, para produzir, detectar e controlar ondas sonoras de frequência ultra-alta em sistemas na escala nanométrica. A equipe capitaneada por Xiang Zhang produziu nanoestruturas de ouro em forma de cruz com 35 nanômetros (nm) de espessura, com as dimensões horizontal e vertical de 120 e 90 nm, respectivamente. Por meio da ação de um laser que oscila nos braços das cruzes, o sistema gera ondas de energia vibracional (Nature Communications, junho). A operação do novo sistema ocorre com frequência de 10 gigahertz (10 bilhões de ciclos por segundo). Em comparação, os ultrassons médicos atuais geram frequência de cerca de 20 mega-hertz (20 milhões de ciclos por segundo).
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