Três candidatas a vacina contra a febre zika apresentaram resultados animadores em testes de segurança (fase 1) com seres humanos (The Lancet, 4 de dezembro). Duas formulações de uma vacina de DNA desenvolvidas por pesquisadores do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid), dos Estados Unidos, foram administradas em 125 voluntários norte-americanos sadios com idade entre 18 e 50 anos. Em ambos os casos, a imunização foi bem tolerada. A versão mais eficaz da vacina estimulou uma resposta imunológica em pelo menos 77% das pessoas. A eficácia (fase 2) dessa formulação está sendo testada em cerca de 2.500 voluntários das Américas. Feito a partir de vírus inativado, outro tipo de imunizante foi testado em fase 1 em 55 adultos norte-americanos. Desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Walter Reed, do Exército norte-americano, a vacina conferiu proteção contra o vírus zika em 90% das pessoas imunizadas. Pouco antes da divulgação dos testes do Niaid e do Walter Reed, outra vacina de DNA tinha apresentado boas perspectivas. Criada pelas empresas GeneOne Life Sciences e Inovio, ela provocou uma resposta imunológica em pelo menos 80% dos 40 voluntários que a receberam (The New England Journal, 4 de outubro).
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