Quem vê os capinzais gaúchos não nota a profusão de grãos de pólen que compõe a paisagem. O biólogo Jefferson Nunes Radaeski enxerga essa diversidade não apenas no espaço: também no tempo. Sua pesquisa indica que há 10 mil anos predominavam nos Pampas as gramíneas de campo, em um ambiente frio e seco. Os bambus, de pólen maior, tornaram-se comuns na composição de ambientes florestais cerca de 3 mil anos atrás. O resultado é, até hoje, um mosaico de campos e manchas de floresta. Na imagem, o grão maior é de um bambu florestal e os menores são de gramíneas campestres – os cinzentos obtidos em microscópio óptico e os amarelos em microscópio eletrônico de varredura.
Imagem enviada por Jefferson Nunes Radaeski, pesquisador da Rede de Catálogos Polínicos online (RCPol), Universidade Luterana do Brasil
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