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ECOLOGIA

O valor econômico da vida selvagem

David Berkowi / Wikimedia CommonsLeão de um parque nacional da África do Sul visto durante um safáriDavid Berkowi / Wikimedia Commons

Para estimular os investimentos públicos em conservação ambiental e ecoturismo, a Escola de Conservação da Vida Selvagem da Universidade de Liderança Africana (ALU) divulgou o primeiro Índice de Investimento na Economia da Vida Selvagem (Weii) para a África. Com 280 indicadores em 34 conjuntos de dados, o Weii avalia as práticas de gestão da vida selvagem, facilidade de fazer negócios, capacidade do setor público e segurança do investimento nos 54 países do continente. Os mais qualificados foram África do Sul, com uma pontuação global de 63,12 em 100, seguida por Seychelles (62,84) e Ilhas Maurício (58,66), enquanto a Somália obteve a pontuação mais baixa (22,19). Tanzânia liderou em riqueza de espécies, com 43,94 pontos, Marrocos se destacou em gestão da vida selvagem (74,92), Ilhas Maurício obtiveram a melhor pontuação em facilidade de fazer negócios (74,6) e Seychelles estiveram na frente em eficiência do setor público (79,46). “Ao encarar a vida selvagem como um ativo para o desenvolvimento econômico sustentável que merece investimento e conservação, os governos africanos podem aproveitar vastas oportunidades de emprego e negócios ecológicos”, comentou Veda Sunassee, diretor da ALU, à Nature Africa. As atividades econômicas ligadas à vida selvagem representam um mercado de US$ 250 bilhões por ano na África (Weii, 20 de novembro de 2023; Nature Africa, 26 de janeiro).

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