Imprimir PDF Republicar

Dados

Ocupações qualificadas e estrutura ocupacional

  • Economias cujas estruturas ocupacionais tenham maior presença de ocupações qualificadas refletem estruturas produtivas mais complexas e, portanto, mais propensas a gerar e difundir inovações. Isso pode ser medido pela participação, no total dos ocupados, das pessoas inseridas nos grupos ocupacionais de caráter técnico, com maiores exigências de qualificação
  • O Eurostat apoia-se no Manual de Canberra, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), para definir que os grupos 2 (profissionais) e 3 (técnicos e profissionais associados) da Isco concentram essas ocupações. Correspondem aos grupos 2 e 3 da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e da Classificação de Ocupações para Pesquisas Domiciliares (COD)
  • Para mensurar esses grupos, no Brasil utilizaram-se as informações da Pnad Contínua, que adota a COD para tanto. Para os países selecionados, obtiveram-se os dados disponibilizados pelo Eurostat. Todos os valores referem-se a 2023 e à população de 25 a 64 anos
  • O gráfico abaixo mostra que, nessa faixa etária, 39,2% dos ocupados da União Europeia inserem-se em ocupações mais qualificadas. Mas, mesmo ali, há importante heterogeneidade entre os países selecionados: varia de 55,5% (Suécia) a 20,3% (Turquia)
  • Já o Brasil, embora o contingente de pessoas com tais características (mais de 16 milhões) seja comparável com o da Alemanha, não chega a conter 20% dos ocupados, aproximando-se da situação da Turquia
  • A condição de São Paulo é melhor que a média nacional, mas longe de ser considerada satisfatória

Fontes Países selecionados: European Statistical Office – Eurostat, extraído em 05/12/2024; Brasil e São Paulo: Pnad Contínua (microdados)/IBGE, extraído em 04/12/2024 Elaboração FAPESP / DPCTA/ GIP

Republicar