Pesquisadores iranianos estão otimistas depois que o país se livrou de sanções econômicas impostas há décadas, graças a um acordo firmado com um conjunto de seis potências liderado pelos Estados Unidos. A expectativa é que a comunidade científica do país participe agora de modo mais ativo em colaborações com grupos de pesquisa e grandes projetos internacionais. “As parcerias com outros países foram bastante prejudicadas durante o período de sanções nos últimos anos”, disse à revista Nature Shahin Rouhani, presidente da Sociedade Física do Irã e pesquisador do Instituto para Pesquisa em Ciências Fundamentais, em Teerã. As restrições econômicas fizeram com que o Irã não tivesse recursos para participar, nas mesmas condições de outros países do Oriente Médio, do Synchrotron-light for Experimental Science and Applications in the Middle East (Sesame), uma fonte de luz síncrotron que está em construção na Jordânia. “Espero que o acordo fortaleça as conexões entre o Irã e a comunidade científica global, permitindo que seja possível visitar o país e estreitar a relação com cientistas de lá”, disse Herman Winick, físico da Universidade de Stanford, na Califórnia, Estados Unidos, e membro do conselho consultivo do Sesame.
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